Apresentação

Somos um grupo de 3 elementos e fazemos parte da turma do 12ºano (turma A) de Área de Projecto. Com este trabalho iremos desenvolver ao longo do ano assuntos relacionados com a saúde do nosso concelho. Pretendemos informar as pessoas acerca dos seus direitos e deveres relativos à saúde. Informaremos tambem a comunidade sobre as condições e as facilidades que os postos de saúde nos oferecem.



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ecstasy muda função cerebral a longo prazo.

Investigadores norte-americanos usaram exames de ressonância magnética para comparar a resposta do cérebro ao estímulo visual, em voluntários saudáveis entre os 18 e os 35 anos, que tinham usado ecstasy, não nas duas semanas antes do estudo, e pessoas que nunca tinham utilizado esta droga.

Os utilizadores de ecstasy que foram mais expostos à droga durante a vida mostraram uma maior activação em três áreas do cérebro associadas com o processamento visual. Isto sugere que o uso de ecstasy está associado à perda da sinalização de serotonina, resultando numa activação aumentada ou hiper-excitabilidade do cérebro, apontaram os cientistas responsáveis pelo estudo.

A hiperexcitabilidade indica uma perda de eficácia do cérebro, o que significa que processar a informação ou executar uma tarefa envolve mais energia do cérebro. Nos participantes que tinham usado ecstasy durante mais de um ano, a activação do cérebro não voltou ao normal após a estimulação visual utilizada no estudo.

"Acreditamos que esta mudança na excitabilidade cortical pode ser crónica, duradoura ou mesmo permanente", disse, Ronald Cowan, professor associado de psiquiatria.

Nos EUA, estima-se que cerca de 14,2 milhões de pessoas, desde os 12 anos, usem ecstasy nalgum momento das suas vidas. De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde de 2009, cerca de 760 mil pessoas tinham usado a droga durante o mês antes de serem inquiridas.

Estudo publicado na revista “Neuropsychopharmacology”

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